4 níveis do saber



Não sei que não sei

Nunca antes fomos deparados com tal questão, realidade, acontecimento, pelo que não sabemos da sua existência, bem como não sabemos como lidar com tal questão, realidade ou acontecimento.
(ex.: atar os sapatos. Eu nem sabia o que eram sapatos, quanto mais para que serviam aqueles cordões!)

Sei que não sei

Chega o dia em que a questão, realidade, acontecimento aparece à nossa frente e em nós percorre o frio que nos diz "oh bolas, e agora?". Já conhecemos o problema, não sabemos ainda a solução.
(Ah! Os sapatos é aquela coisa que fica nos pés.. Então e agora?)

Sei que sei

Precisamos então de ajuda de quem sabe solucionar o problema. Esse alguém ensina-nos, passo a passo, e nós memorizamos a sequência. Sempre que nos depararmos com a questão, realidade, acontecimento, vamos parar, pensar, lembrar e fazer.
(Hmm, então cruzo os cordões, passo um por baixo do outro, faço dois laços e dou uma volta)

Não sei que sei


Interiorizamos tão profundamente o ensinamento que passa a fazer parte de nós. Vem automaticamente, sem termos de pensar, sem nos apercebermos do que estamos a fazer).
(Enfia o pé no sapato, faz umas coisas com os atacadores enquanto vê as notícias e bebe o resto do café)

Eu agora estou entre a segunda e a terceira fase, o que se torna um pouco frustrante. Há coisas que sei como fazer, como indicar ou onde encontrar, mas tenho de parar para pensar antes, como também há coisas que preciso de alguém ao meu lado a me ensinar, e receio que esta necessidade, embora natural, esteja a ser traduzida por quem me ajuda como um fardo. Quero ser boa em pouco tempo, mas não me está a parecer muito exequível.
A ver vamos como isto corre.

*Bea


(ROUBAR É FEIO. NÃO ROUBEM O QUE É MEU POR FAVOR)

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