Das tardes bem passadas


Não é preciso muito:

Com um bom livro para matar as horas mortas da viagem, um ganho a segurar o cabelo e de vestido de Verão apanha-se o barco e o comboio.
Chega-se ao destino com a nossa companhia para a tarde à espera à saída do comboio com um sorriso na cara e fones nos ouvidos.
Anda-se pelas ruas completamente perdidos.
Inventa-se histórias acerca de castelos assombrados à beira-mar.
Vai-se visitar tais castelos e encontra-se um cantinho sossegado numa praia pacata.
Vê-se o sol no seu auge e vê-se o sol a aterrar.

Com sol qb, vento a cortar o calor e nuvens a providenciar sombra, as horas passam sem serem notadas.
Na realidade, as condições não importavam. O que dita uma boa tarde é a companhia. As gargalhadas e as conversas non-sense (para quem não estava dentro do assunto) são o resultado da boa interacção.

Without a care in the world. Já fazia falta um tempinho assim, completamente aleatório, sem falar do normal nem do ordinário. Sabe bem reencontrar quem há muito não vemos nem falamos. Eles não sabem dos nossos problemas ou do que se está a passar e que nos incomoda, por isso não falam nem nos lembram disso. Fala-se de tudo e de nada, de coisas sem importância alguma, mas que trazem uma felicidade indescritível. Pode-se contar tudo que eles não julgam nem sentem pena. Apenas ouvem e riem. Levanta-nos o espírito.

De espírito levantado,

*Bea

(ROUBAR É FEIO. NÃO ROUBEM O QUE É MEU POR FAVOR)

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